Já faz muito tempo que não aparece no mercado um CD ou mesmo um DVD ao vivo que mereça alguma consideração especial.
O problema é muito fácil de perceber. Os artistas de hoje gravam seus shows e depois o levam para o estúdio para arrumar eventuais falhas, melhorar a equalização e etc. Esse é o x da questão. A graça dos discos ao vivo é exatamente essa, o erro, a diferença comparada com a gravação de estúdio. O público quer sentir no CD ou DVD ao vivo a alma e o coração do seu ídolo, quer sentir como se estivesse presente naquela apresentação. E quando o material é todo trabalhado em estúdio ele perde essa função e objetivo.
Para você entender melhor o que estou dizendo, ouça Frampton Comes Alive! do Peter Frampton (lançado em 1976). Perceba como a vibração e a energia daquele show podem ser sentidas no conforto da sua casa.
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